
Vivemos num mundo de contrastes extremos. Por um lado, um progresso extraordinário, que teve como fundamento o acervo de conhecimentos gerados pela revolução científica, ocorrida nos séculos XVI e XVII, base para os imensos avanços que presenciamos diariamente em todos os ramos de atividades. Por outro lado, pobreza, miséria, fome, ignorância e destruição, sobretudo, destruição proveniente do próprio progresso que a humanidade foi capaz de produzir. Pela primeira vez, na história, estamos diante da possibilidade do suicídio coletivo, seja em decorrência de uma guerra nuclear, seja em decorrência da agressão sistemática ao meio ambiente, como vem acontecendo atualmente com a destruição da camada de ozônio da atmosfera, das chuvas ácidas e acidentes do tipo Chernobyl.